sábado, 3 de março de 2018

"A imprensa brasileira será capaz de cobrir as eleições 2018?"



Metade dos executivos das maiores empresas do Brasil acredita que a falta isenção e a fragilidade das redações podem prejudicar a cobertura do pleito

Metade das empresas brasileiras não acredita que a imprensa está preparada para cobrir as eleições de 2018. Pelo menos é o que diz o estudo Eleições 2018 – Perspectivas da comunicação organizacional, apresentado na terça-feira (17/10/2017) durante o Ciclo de Debates: Eleições na era das notícias falsas, organizado por ÉPOCA em parceria com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).

O levantamento foi realizado junto ao LiderCom, da Aberje, um grupo composto de empresários das 50 maiores organizações do país, cujas vendas líquidas representaram 20% do PIB brasileiro em 2016, e 34 executivos da área de comunicação. Elaborada por Paulo Nassar, professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), e Hamilton dos Santos, diretor-geral da Aberje, a pesquisa mostrou que para 50% dos entrevistados a imprensa brasileira ainda não está capacitada para fazer uma cobertura satisfatória das eleições de 2018.

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Entre os motivos citados pelos participantes estão “a fragilização econômica, tecnológica e intelectual das redações, a falta de isenção e especialização da mídia e as redes sociais, que têm alterado radicalmente a dinâmica das eleições”. Para as empresas consultadas, a imprensa tem “se mostrado perdida, com profissionais mais generalistas e menos técnicos”, como pontuado no relatório do estudo.

Por outro lado, a metade que acredita na capacidade da imprensa de cobrir as eleições do ano que vem o faz porque enxerga competência e tradição da mídia brasileira nesse tipo de cobertura. Além disso, essas empresas creem que o país, apesar da crise econômica e das mudanças trazidas pela internet, ainda possui grupos de mídia maduros o suficiente para fazer uma cobertura satisfatória do pleito e capazes de sustentar a democracia.

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Para o professor Paulo Nassar, essa divisão apontada pelo estudo mostra que os veículos de imprensa mais tradicionais e com mais história devem procurar se institucionalizar – principalmente na internet, o paraíso das fake news. “É um trabalho difícil, é uma maratona, não uma corrida de 50 metros. Os veículos precisam perceber a necessidade de reforçar sua identidade, seu valor enquanto empresa de comunicação, porque é isso que vai fazer com que o público confie naquele conteúdo que está sendo publicado.”

Mesmo criticando a imprensa atual, porém, a grande maioria dos empresários consultados (91%) acompanha o cenário político do Brasil pelos meios de comunicação tradicionais, como as revistas e os jornais impressos, o rádio e a televisão. Outros 94% buscam informações nos meios de comunicação digitais (que incluem sites da imprensa tradicional e notícias distribuídas por redes sociais). Menos da metade (47%) recorre aos serviços oferecidos por consultorias especializadas – justamente a fonte de conteúdo que disseram faltar na cobertura feita hoje.

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"CIÊNCIA PROVA QUE ABRAÇOS CRIAM A MESMA RESPOSTA QUE MEDICAMENTOS!"


Um simples abraço pode ter efeitos psicológicos profundos como:

1. Reduzir o medo da mortalidade
O que é muito interessante! Pesquisa publicada na revista Psychological Science mostra que abraços e simplesmente tocar em alguém reduz seu medo de mortalidade, acalmando os temores existenciais. “Toque interpessoal é um mecanismo tão poderoso que até mesmo objetos que simulam toque pode ajudar a incutir nas pessoas um sentido de significado existencial”, escreveu o pesquisador-chefe Sander Koole no estudo.
2. Abraçar diminui o seu ritmo cardíaco
Em um experimento realizado na Universidade da Carolina do Norte, Chapel Hill descobriu que os participantes que não tiveram qualquer contato com os seus parceiros, desenvolveram uma taxa de 10 batimentos mais rápida por minuto. Comparativamente, as batidas do coração daqueles que fizeram contato com os seus parceiros não foram tão rápidas.
3. Os bebês que são abraçados, experimentam menos estresse quando adultos
Se você quer ajudar o futuro, abrace um bebê! Um estudo da Universidade de Emory descobriu que, em ratos, toque e alívio de estresse estão conectados, especialmente no início da vida. O estudo descobriu que o mesmo vale para os seres humanos, notando que os bebês lidaram melhor com o estresse quando adultos quando mais abraçados.
4. Melhoria da função imunológica
Nova pesquisa mostra que os hormônios do abraço são o que chamam de imunorreguladora. Basicamente, esses hormônios têm um impacto profundo na forma como nosso sistema imunológico funciona. Isto está de acordo com a natureza relaxante de abraços. Se você quiser um sistema imunológico mais forte, abrace!

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